sábado, 15 de dezembro de 2012

FOTOS: Pattie Mallette conta detalhes do nascimento de Justin Bieber


Recentemente, a mãe de Justin BieberPattie Mallette, lançou o livro que conta sua história de superação, “Nowhere But Up the Story of Justin Bieber’s Mom.” Justin foi o ponto principal da decisão de Pattie, de dá a volta por cima e como parte disso, a mãe do cantor canadense contou detalhes sobre o nascimento do filho.

Bieber Mania Brasil disponibilizou o trecho traduzido do livro, onde Pattie relata este momento tão especial em sua vida e certamente para todos os fãs do astro.

Confira abaixo, scans com fotos exclusivas de Bieber e Pattie, que estão no livro e a tradução:


Para ajudar a passar o tempo durante meus últimos meses no Bethesda, escrevia cartas para a minha família e amigos em casa. Isso me ajudou a ficar conectada, mesmo que meus amigos não conseguissem entender ou se relacionassem com o que eu estava passando.

Quando me mudei para o BethesdaJeremy e eu estávamos em uma de nossas muitas pausas. Nosso relacionamento naquele momento era confuso. Continuamos em contato através de  cartas e conversas por telefone de vez em quando. Ele me visitou várias vezes.

Em sua última visita, Jeremy veio para uma aula de Lamaze*. Eu tinha perguntado se ele poderia vir uma vez por semana e tomar algumas aulas de parto comigo. Mesmo que não tivesse certeza de como ficaria o nosso relacionamento, ele poderia dá apoio estando presente.

Entrei na aula de Lamaze com Jeremy, agarrando o travesseiro do meu lado, me sentindo muito ansiosa e com medo. Todos os móveis na sala estavam encostados para um lado. Esteiras de ginástica e almofadas espalhadas pelo chão, casais sentados nas esteiras. Toda garota tinha um parceiro, mesmo que eles não estivessem romanticamente envolvidos. Eu não pude deixar de notar a doce intimidade que ligava a maioria dos casais. Já que eu via um sussurrar para o outro em voz baixa e compartilhavam momentos privados, eu estava com ciúmes.

Eu sabia que Jeremy não queria estar lá. Era óbvio. Ele não se encaixava na descrição de um namorado saudável, mas eu ainda estava desesperada para nós trabalharmos nisso. Nós estávamos tendo um bebê juntos. Tínhamos criado um ser humano, a quem encontraríamos pela primeira vez em menos de dois meses.

Quando o relógio apontou no minuto seguinte, a instrutora brincou com o videocassete, prestes a estourar em uma fita. Assim que ela limpou a garganta e olhou em volta do quarto, Jeremy se contorcia sobre o tapete. Em questão de poucos segundos, ele se levantou, mostrando-se visivelmente desconfortável. Embora ele estivesse fisicamente presente, o coração de Jeremy não estava em nenhum lugar perto da aula, do nosso bebê, ou de mim.
   
 "Eu tenho que ir ao banheiro", foi a sua desculpa.

Meu coração se afundou. Oh, Deus. O que está acontecendo.

Eu não era estúpida. Por favor, não o deixe sair, Senhor. Por favor, faça-o ficar. Por favor, Deus. Eu não quero fazer isso sozinha. Depois que Jeremy saiu da sala, levantei-me o mais rápido que pude com a minha 'bola de boliche no estômago', me atrasando. Eu me encontrei com ele quando ele estava saindo do prédio. Ficamos perto da porta.

"Eu sinto muito." Jeremy colocou as mãos sobre meus ombros e beijou minha testa. "Eu não posso fazer isso." Com essas palavras contundentes, deixando para trás fragmentos de emoções de grande abandono, rejeição e traição que haviam perseguido-me por toda a minha vida, Jeremy foi embora.

Eu nem sequer tive tempo para protestar. Não podia me mover rápido o suficiente para agarrar sua camisa pelas costas, puxá-lo para o chão, e fazê-lo ficar. Eu não podia argumentar com ele ou convencê-lo a não sair e, em vez disso me apoiar e tentar ficar por mim, durante uma das temporadas mais difíceis na minha vida. Estava humilhada. Devastada. Envergonhada. A sala ficou fora de controle. O ar ao meu redor ainda estava, em silêncio. Eu podia ouvir um alfinete cair. Eu estava no corredor vazio. Sozinha.

Eu não voltei para aquela primeira aula, e eu não me incomodei de fazer quaisquer outras [aulas]. Eu decidi que iria apenas improvisar.

O dia em que entrei em trabalho de parto, Jeremy estava na cadeia do condado por entrar em uma briga. Eu estava com uma semana de atraso. Meu bebê estava fazendo muito volume permanecendo no meu útero. Ele tinha o seu tempo e não queria apressar sua apresentação. (Irônico, considerando que uma vez que ele fez sua entrada triunfal, ele iria estar constantemente em movimento. Suas velocidades eram sempre rápidas e mais rápidas.)

Assim, passando uma semana de minha data de vencimento, fui para o hospital para [o parto] ser induzido. Não foi o momento mágico que eu imaginava desde que eu era uma garotinha. Eu tinha imaginado este momento com o meu marido, o pai do meu bebê, segurando a minha mão ao meu lado. Eu teria dado tudo só para ter o Jeremy lá, se estávamos juntos ou não - me apoiando, torcendo por mim, e celebrando a chegada do bebê que tínhamos gerado. Eu, entretanto, tive o apoio de outras pessoas: minha mãe, minha amiga Missy, a mãe de Jeremy, Kate e sua irmã, Bonnie. Todos eles ficaram ao meu lado no quarto do hospital até eu ser levada para a sala de parto.

Não havia nenhuma dúvida em minha mente: Eu não ia bancar a heroína e tentar dar à luz naturalmente. Deus abençoe as mulheres que fazem isso, mas eu estava totalmente bem em dizer aos médicos, “Eu não gosto de sentir dor. Eu sou uma covarde. Dê-me remédios.” Bem, na verdade eu simplesmente gritei para alguém me dar medicamentos para a dor. Agora!

Depois que o médico rompeu a minha bolsa, eu entrei imediatamente em trabalho de parto natural. Eu comecei a dilatar rapidamente, para surpresa do médico. Quatro horas mais tarde, eu estava pronta para ser levada para a sala de parto. Minha mãe veio comigo enquanto Kate, Missy e Bonnie aguardavam ansiosamente na sala de espera.

Depois de sete minutos de gritos e suando, irritada com os médicos e enfermeiros que ficavam gritando comigo para "Empurrar" (Não era óbvio?), por volta de uma da manhã de terça-feira, 1 de março, 1994, no St. Joseph’s Hospital em London, Ontário, Canadá, eu finalmente ouvi ele chorar...

O grito mais bonito que eu já ouvi. Foi música para os meus ouvidos. Não estou brincando, o meu precioso bebê parecia que estava cantando.

As enfermeiras o limparam e colocaram ele em meu peito. Meu coração estava acelerado. Ele esta saudável? Será que ele tinha os dez dedos da mão e os dez dedos do pé? Ele era perfeito. Sete libras e 14 onças de perfeição, doce perfeição. Eu tinha planejado chamá-lo de Jesse, mas quando eu vi meu bebê pela primeira vez, quando nossos olhares se encontraram, o choro melódico desbotando para um gemido, e seu dedo pequeno enrolado, eu percebi que ele não parecia em nada com um Jesse.

"Olá, Justin," eu sussurrei, perguntando como na terra, dois adolescentes problemáticos poderiam ter criado o bebê mais deslumbrante de todo o universo. Eu estava deslumbrada com glória do momento mais bonito em toda a minha vida, aninhava o meu doce amor contra a minha pele. Minha mãe sorriu quando ela finalmente teve a chance de segurar Justin. Ela olhou para o rosto dele, os olhos brilhando de orgulho, com espanto, com gratidão. Quando foi a vez da mãe de Jeremy, ela fez o mesmo, fixando os olhos em seu neto com um temor intenso. Ela engasgou. "Ele se parece exatamente com o Jeremy.”

Depois de todas as visitas irem embora e eu me encontrar sozinha no hospital com Justin, eu finalmente tive tempo para pensar. Alguma coisa acontecem quando bebês nascem. O mundo parece diferente, melhor. Você se preocupa menos com coisas estúpidas e começa a pensar mais sobre o futuro. Ausente de uma seguencia de visitas, enfermeiras entrando e checando os sinais vitais, e médicos em seguida, e isso era um teste para a nossa vida juntos, que estava vindo. Foi isso. Justin e eu estávamos sozinhos. Alguma coisa de sua doçura, o rosto enrugado e os bocejos adoráveis ​​onde ele se parecia com um pequeno leão acalmando todos os medos e dúvidas que continuamente batiam em meu ombro.

Como você vai tomar contar desse precioso bebê sozinha?
Um dia de cada vez, eu suponho.
Você pode ao menos sustentar um bebê, sendo uma mãe solteira?
Eu vou encontrar um jeito.
E se ele ficar doente?
Eu acho que irei o levar a um médico.
Onde você vai morar?
Eu vou trabalhar nesses detalhes assim como trabalhei em todos os outros.
E se? E se? E se?
Quem tinha o tempo e a energia para ficar atolado ao peso dessas perguntas? Não eu. Eu tinha um bebê para cuidar.
Justin esta com fome.
Minha casa está uma bagunça.
Eu não tenho tempo para todo esse nervoso.
É uma da manhã.
Cansada.
Abençoada.
Eu acho que você deve descançar um pouco.

Eu comecei no Bethesda, um mês antes de Justin nascer. Quando eu voltei à casa das grávidas depois do hospital, havia uma grande festa. Eu estava exausta mas eufórica. As garotas se reuniram em volta de Justin, oohing e aahing, me perguntando tudo sobre ele e todos os detalhes sobre o nascimento.

Eu não podia manter meus olhos longe de seu rosto, que elas estavam esperando há algumas semanas. Algumas das garotas, logo que tiveram Justin em seus braços, foram tomadas por um momento emocionante. Eu sabia que elas estavam na contagem regressiva para fazerem o mesmo com seus bebês. Elas gentilmente passaram Justin para a próxima garota, continuando o ooh e aah e me enchendo de perguntas.

Então ali estavam uma ou duas garotas que pareciam nervosas enquanto embalavam docemente o meu bebê de apenas uma semana. Ansiosas. Não seria muito, antes da vida real chutar com uma força incontrolável. Eu sabia que suas emoções eram boas - estavam entre o amor, o êxtasee e o pânico.

Onze dias depois que Justin nasceu, Jeremy foi liberado da cadeia e viu nosso filho pela primeira vez. Eu estava na casa da minha mãe, para uma visita. Enquanto eu me sentei na mesa da cozinha, carregando Justin em meus braços e cheirando sua pele de recém-nascido, eu ansiosamente ouvi antecipadamente a batida na porta. Eu não via Jeremy desde o dia em que ele me deixou na aula de Lamaze. O nasimento de Justin me ajudou a deixar a amargura que eu carregava desde aquela noite de humilhação. A decepção que senti quando Jeremy me deixou era como nada, em comparação ao amor indescritível que eu sentia pelo meu filho.

Ainda assim, eu estava nervosa. Eu não tinha certeza de como Jeremy iria reagir.  Ele estaria animado? Ele estaria irritado? Ele estaria desinteressado? Como eu tentava me distrair me focando em Justin, eu não pude evitar, mas me senti esperançosa. Eu amava o meu ex. Eu sempre senti. E eu me perguntava se no minuto que Jeremy visse esta obra prima que nós fizemos juntos, se ele iria finalmente encontraria motivação para finalmente retomar sua vida e ter suas prioridades. Talvez, e eu esperava que isso não fosse apenas ilusão, pensar que talvez nós pudessemos ser uma família.

Não me entenda de forma errada. Eu tinha consiência de que nossa relação era tóxica. Eu sabia que nós dois precisávamos de muitas remendas. Eu sabia o quanto as coisas ruins podiam estar entre nós. Mas mesmo entre a luz destas realidades óbvias e tristes, eu não podia ignorar a esperança que susurrou em mim. Talvez, apenas talvez, Justin fosse o elo que faltava em nossa relação.

Quando Jeremy passou pela porta e colocou seus olhos pela primeira vez sobre nosso filho, ele simplesmente olhou. Ele não podia parar. Eu não acho que uma manada de elefantes dançando em seu quarto poderia ter roubado a atenção de Jeremy em Justin. O temor tomou conta de seu rosto. Ele estava hipnotizado com nosso pequeno bebê. Enquanto Jeremy embrulhava seus braços fortes naquela pequena criatura, seu olhar estava derretido no doce rosto de Justin. Não me lembro de muito daquele dia, exceto sua imagem, um homem com os olhos fixados em seu bebê, um tipo de amor que só pode vir do coração de um pai.

*O objetivo do método de Lamaze é manter a mãe relaxada e focalizada na respiração, para um melhor trabalho de parto.

Fonte: Nowhere But Up | Tradução: BieberMania



Nenhum comentário:

Postar um comentário