domingo, 2 de dezembro de 2012

TORONTO SUN: Análise do show de Justin Bieber em Toronto


Dias antes de concretizar sua performance no Rogers Centre, em TorontoJustin Bieber divulgou à seus mais de 30 milhões de seguidores que o cantor traria uma surpresa em seu show. E a promessa foi cumprida! Os mais de 60 mil beliebers que se encontravam no estádio desfrutaram da presença do rapper Drake, que performou juntamente com Justin o hit Right Here, proveniente do álbum Believe.
Logo depois de um discurso à Justin, os canadenses ainda agitaram o público com o rap The Motto, desta vez pertencente à Drake. Avaliando a satisfação do público que presenciou o show e a surpresa, o Toronto Sun publicou uma matéria neste domingo e você pode conferi-la traduzida abaixo:
Em um mundo onde a atenção duradoura é cada vez menor e o sucesso cada vez mais imediato, manter-se no topo das paradas do pop por três meses é imprevisível, três anos inteiros nem pensar.
Então não importa se você o ama ou o odeia, é uma tolice não dar ao superstar canadense Justin Bieber algum respeito. Sua marca é o pop irresistivelmente atraente e o R&B de um menino branco que não se destina aos velhos mal-humorados, adoradores de cerveja participantes da Grey Cup, nem aos que fazem graça das roupas que ele usa nas fotos, mas sim a corações e mentes predominantemente de jovens, esmagadoramente femininas.
Este garoto sabe de seu público. Este garoto sabe como fazer um show. E esse garoto sabe cantar.
O julgando pela sua performance de ingressos esgotados no sábado a noite no Toronto’s Rogers Centre na frente de 60.000 fãs alucinadas, talvez nos não poderemos continuar a chamar Biebs de garoto. Em meio a berros ensurdecedores que teriam afogado um 747 preparado para a decolagem, o orgulho de 18 anos de Stratford, Ontario, chegou ao palco suspenso em um gigante par de asas de metal, usando um casaco de capuz branco e sem mangas que deixavam a mostra seu braços, agora não mais magros. Biebs está pegando pesado na musculação. Ele se parece, bem como um homem.
“E ai Toronto?” Bieber perguntou depois de arrastar com All Around the World, a primeira faixa do seu recém-lançado álbum, Believe. (Resposta: Alto nível de decibéis.) E mais tarde, ao introduzir Never Say Never, “Eu nunca imaginei que um dia estaria nesse palco, no Skydome. Eu nunca imaginei que eu usaria calças de couro.” Sério? Isso é um sonho recorrente para alguns de nos.
Um show com essa magnitude e despesas é uma máquina bem projetada que funciona em configurações bem específicas e não responde bem a imprevisibilidade. Ainda sim, Bieber guarda inúmeras surpresas, incluído uma participação exclusiva do também canadense Drake com quem fez o dueto Right Here. Ele também quebra o show incrivelmente pirotécnico cheio de danças, para um acústico ao som do violão em Fall (em cima de uma cesta que sobrevoa a multidão) e arrisca na bateria em Beauty and a Beat, mas Neil Peart não tem nada com o que se preocupar. (Crianças, por favor, não digam “Quem?” Por favor.)
Em um set list de 100 minutos que conta com alguns medley de musicas antigas (One Time, Eenie Meenie e Somebody to Love) e novas como As Long as You Love Me que está no circulo de sucessos arrasadores que conta também com Boyfriend e Baby, a maturidade na voz de Bieber perdeu a batalha contra as paredes sonoras de milhares de fãs ao seu redor.
Nem mesmo um acidente com o microfone headset no final do show fez Bieber parar, enquanto se preparava para terminar o show com Believe, ele apenas pegou o microfone de mão e continuou o show. Esse garoto é um profissional.
Então com fazer uma critica ao show do Bieber? Trocas de figurino não suficientes? (Sim, houveram muitas.) Não houveram efeitos especiais o suficiente? (Ele tinha lasers, fogos de artifícios, projeções em vídeo e mais.) Não tinha musicas o suficiente? (Ele cantou quase todas.) O que mais uma Belieber poderia querer?
Até mesmo os shows de abertura do The Wanted e da amiga e protegida de Bieber Carly Rae Jepsen pouco podiam errar com a multidão já enlouquecida. Jepsen terminou seu show com a musica chiclete Call Me Maybe, maior sucesso do ultimo ano até o aparecimento de Gangnam Style.
Para as milhões de adolescentes, muitas memórias foram feitas noite passada, e elas estarão falando, tuitando, facebooking do show por semanas. Daqui alguns anos elas se sentirão da mesma forma? Ira Bieber conseguir fazer a transição de galã teen e seguir para o que o mundo o guarda?
Difícil dizer. Mas baseado nas musicas, nos movimentos e no inacreditável nível de devoção das fãs que ele inspira. Eu não apostaria contra o Biebs.

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